Insegurança

ahhhhh! eu estou virando bregueiro! Daqueles que come cuzcuz com a mão e faz caras e bocas dançando a dança da vassoura! É só passar um carrinho de vender CD aqui na frente de casa, com Michele Melo (segundo Regina Cazé, a Madonna Nordestina) no último volume, que meu corpo já começa a tremer. E acho que nem precisa disso tudo, pois sem mais nem menos me vejo cantando a nova música de Belo e Perlla pra os quatro cantos da casa. Se brincar, danço brega até escutando Ana Carol. Mas isso passou a acontecer depois que me mudei pra o bairro de Prazeres. Neste reto do mundo se ouve de pagode pra baixo, aí estou com medo de absorver muito rápido os padrões daqui. Então Sr. Darwin, espero que esteja errado na sua teoria evolucionista tá? Me poupe.

Por essas e outras, vejo que ultimamente estou perdendo minha autenticidade. No processo de consolidação da minha personalidade, durante a adolescência, tentei definir o que o will ia ser quando crescer. Talvez um pouco sarcástico, inteligente, sincero, indispensável, atencioso, calado, amigo, etc. Mas agora me deparo com uma coisa tão importante, que tinha me esquecido de atentar no meio do percurso, e que está me distorcendo: meus defeitos. Tem um que está me atrapalhando tanto... ='(