Eu tive dois amigos imaginários. Só pra não me chamarem de doido, adianto que Xuxa e J. Ferreira também tiveram. Lembro como hoje, Xuxa falando no seu programa que o nome da amiga imaginária dela era Ana. Viu que é normal? Então já posso prosseguir. O meu primeiro amigo se chamava Gustabetina, e fazíamos tudo o que duas crianças faziam juntas. Brincávamos, conversávamos, riamos, chorávamos juntos, tirávamos dúvidas um com o outro, eu pedia opinião, comentava tudo que as pessoas faziam, dava conselhos a ele, e frequentemente saíamos. Éramos unha e carne. Apesar de toda essa abstração ser bem realista, eu não o via fisicamente. Mas mesmo assim ele foi muito importante pra o meu desenvolvimento (sou um exemplo de pessoa concordam?), pois meu irmão mais velho tem 9 anos de diferença, meus amigos sempre estudaram em horários diferentes e eu era muito tímido, então minhas tardes seriam insuportavelmente chatas só com meus brinquedos de R$ 1,99 e sem internet.
Segundo psicólogos, o amigo imaginário surge quando a criança projeta uma pessoa que sempre lhe ajuda e é seu amigo a qualquer hora, para que a vida seja melhor, sem faltar amizade e sem ter brigas e intrigas. Enfim, mas como todos os bons amigos, brigamos. Por causa disso nos distanciamos e ele foi embora pra um lugar que não me recordo. Mas logo depois de um tempo conheci outro amigo imaginário, e esse segundo se chamava Jonathas, o mesmo nome da pessoa que eu mais falava na 6ª série. Só que não foi a mesma coisa. Não tínhamos tanta intimidade, ele não participava muito da minha vida e nossas brincadeiras não eram como as do meu primeiro amigo. Foi quando Gustabetina voltou. Mas separações acabam minando um relacionamento na maioria das vezes, e já não foi a mesma coisa como antigamente. Aos poucos fui sentindo cada vez menos necessidade deles, concomitantemente a minha entrada no Santos Dumont, e principalmente, ao inicio da minha adolescência, onde queremos nos diferenciar dos outros e definir nossa personalidade. Agora eu sou eu mesmo, e não eu + Gustabetina + Jonatha.
Mas foi tudo muito bom. Amo vocês dois meus queridos! Valeu por tudo =). OAHoUAuo calma, eles não voltaram. Apesar que hoje eu ainda falo sozinho, mas são reflexões feitas comigo mesmo.
Segundo psicólogos, o amigo imaginário surge quando a criança projeta uma pessoa que sempre lhe ajuda e é seu amigo a qualquer hora, para que a vida seja melhor, sem faltar amizade e sem ter brigas e intrigas. Enfim, mas como todos os bons amigos, brigamos. Por causa disso nos distanciamos e ele foi embora pra um lugar que não me recordo. Mas logo depois de um tempo conheci outro amigo imaginário, e esse segundo se chamava Jonathas, o mesmo nome da pessoa que eu mais falava na 6ª série. Só que não foi a mesma coisa. Não tínhamos tanta intimidade, ele não participava muito da minha vida e nossas brincadeiras não eram como as do meu primeiro amigo. Foi quando Gustabetina voltou. Mas separações acabam minando um relacionamento na maioria das vezes, e já não foi a mesma coisa como antigamente. Aos poucos fui sentindo cada vez menos necessidade deles, concomitantemente a minha entrada no Santos Dumont, e principalmente, ao inicio da minha adolescência, onde queremos nos diferenciar dos outros e definir nossa personalidade. Agora eu sou eu mesmo, e não eu + Gustabetina + Jonatha.
Mas foi tudo muito bom. Amo vocês dois meus queridos! Valeu por tudo =). OAHoUAuo calma, eles não voltaram. Apesar que hoje eu ainda falo sozinho, mas são reflexões feitas comigo mesmo.
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Um comentário:
Agora você tem muitos amigos de carne e osso, pode contar com eles para o que precisar ;)
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