18.7.08

Um deus grego

Não estou aguentando mais esta situação: ele me tratando como se eu não existisse! Me ignora, me esnoba e é tão indiferente comigo, com aquele olhar fundo dele. Eu mendigo 1 minuto de atenção e ele nem aí. Às vezes tento fazer carinho, mas sempre se esquiva friamente dos meus braços. O chato é que ele faz essas coisas desumanas comigo, mas quando quer sexo, não exita em me chamar. Eu me sinto tão usado com isso, como se eu fosse um mero objeto sexual que lhe fornecesse prazeres momentâneos. Apesar de tudo, ainda posso dizer que temos raros momentos de harmonia, mas que são logo quebrados quando ele sente o cheiro do dono. Essa idolatria que Apolo tem por painho é a parte mais irritante! Agrr! É só meu pai se aproximar do lugar onde esse cachorro fica, que já começa o desespero. Só se acalma quando, prostrado numa posição de reverência, recebe um "cadê o pretão do pai" de painho. Parece que vê nele um deus, e que sua presença é a coisa mais importante na vida. Onde ficam os outros nesse momento? Mortos. Se fosse gato acho até que colocaria terra em cima de nós, puras merdas. É um amor platônico que Apolo tem por esse dono. Eu fico ainda mais irritado quando lembro que ele só faz isso porque painho o leva pra passear todos os dias. Vê que cachorro mesquinho!!!!!! Por isso que ultimamente eu estou sendo recíproco com ele: bato forte, grito, roubo a comida dele, fico fazendo: grrrrrrrrrrrrrrrrrrr. Eu também mordou viu!
É a vida. No entanto, posso tirar uma lição disso, pois me faz lembrar de uma frase do livro O Pequeno Príncipe: "Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas".

2 comentários:

Anonymous disse...

Gostei do CACHORRO MESQUINHO kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk só tu mesmo para falar assim, acho q você não é normal não rsrsrsrs

will disse...

eiiii bonito(a), tu fala como se eu não fosse ficar curioso de saber quem eh neh? hahahahahaha
diz pra mim?